COMO SE FOSSE A ÚLTIMA VEZ

Por Eduarda Oliveira - julho 23, 2019

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Recentemente estou vivendo coisas que estão me fazendo enxergar o mundo e as pessoas um pouco diferente, coisas que me fizeram refletir sobre como tudo foi parar onde parou e eu cheguei a uma conclusão e tomei uma decisão com base nela.

Eu acredito (e quero praticar) que precisamos SEMPRE viver e tratar as pessoas que amamos e quem não amamos também, como se fosse o último dia de nossas vidas, como se fosse o último momento junto com essas pessoas. A realidade é que não sabemos se de fato é o último dia, não sabemos se é a última vez.

Para morrer basta estar vivo, para tudo acabar basta tudo ainda existir, e para toda ação que tomamos, todas palavras que pronunciamos, cada expressão facial que usamos como resposta à alguma coisa que ouvimos, cada pequeno e suave toque em algúem ou em algum objeto, para cada passo que damos seja qual for a direção, nao há uma forma de simplesmente apertar um botão e começar de novo, de fazer diferente, não há uma forma de voltar no passado, refazer, reviver, mudar as palavras ditas, deixar de sentir ou sentir de novo.

Então, eu hoje, estou tentando viver, andar, respirar, acordar, conversar e me expressar como se fosse o meu último dia de vida. Eu não quero dizer que estou sendo impulsiva, esquecendo que posso ter um amanhã e vivendo insanamente, não, eu ainda faço planos para o futuro, ainda planejo minha vida, porque eu posso ir ou não ir a qualquer momento, e as pessoas que me cercam também.

A pergunta que me faço agora é se eu, ou fulano e ciclano que estão hoje, agora, na minha vida, presencialmente ou não, partissem amanhã, se hoje fosse meu último dia de ser humano na terra, se hoje fosse o último dia ao lado de quem está ao meu lado hoje, iria eu me arrepender de ter feito ou dito algo, ou de não ter feito ou não dito algo?

Então enquanto eu ainda estou aqui, enquanto meu coração está batendo, enquanto o coração das pessoas ao me redor estão batendo, irei viver e tratá-las como se amanhã não estivéssemos mais.

E eu percebi que se eu tivesse vivendo essa ideia muito tempo atrás minha vida estaria em outro percursso agora. E isso é ruim? Não. O percursso que tive até aqui onde estou hoje foi o gatilho para que eu decidisse viver assim agora. Então obrigada vida por tudo que aconteceu, e agora darei mais valor à você, como se fosse a última vez.

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